quinta-feira, 3 de março de 2011

Barbearia do Zé Irineu


                  
 A barbearia do zé Irineu

A barbearia que hoje pertence ao Sr.Jose Carneiro da Frota o “Zé Irineu” na verdade pertencia a seu irmão o Sr.Gerardo Carneiro da Frota o “ Gerardo Irineu”que depois de muitos anos a frente do referido estabelecimento,resolve ir para o maranhão trabalhar em uma firma na busca de melhoras, deixando seu irmão Zé Irineu responsável pela barbearia.
Sempre naquele local desde meados dos anos 40. ainda hoje tem em suas paredes pinturas não muito preservadas pintadas no ano de 1950 por um pintor que segundo seu zé irineu era das bandas de cocal piauí que estava aqui fazendo serviços para dona Ormiza , de nome Izaque policarpo vieira pintor afamado que tinha muitos trabalhos feitos em cima da serra mais precisamente em tiangua.
Aproveitando-se de sua estadia em nosso municipio o seu zé irineu o pede para fazer uns desenhos em seu estabelecimento,desenhos esses que nunca foram restaurados, mas apesar do tempo ,da umidade e de outros fatores mais, continuam visíveis e se não fosse um trabalho feito na parede da parte direita da barbearia por conta de uma obra vizinha, tudo estaria ainda mais conservado .
Como já disse anteriormente em minha TERRA o povo desconhece a palavra PRESERVAR.
Hoje seu Zé Irineu já não mais trabalha cortando cabelos e quem da seguimento a barbearia são seus Filhos Juscelino e Américo.
Pelo que pode se ver no dia a dia ainda teremos por muito tempo a barberia do Zé Irineu.  
                            

                                         Benedito Gilson Ramos "Manchão "

Um comentário:

  1. Bons tempos caro Manchão. Será que ainda existe um caixote na parede, por traz da porta direita, muito bem, era lá que o ZÉ IRINEU "escondia" para mim e alguns primos e amigos certos "vasilhames" com um líquido precioso para que agente levasse para a velha barragem e lá consumir o referido líquido.Naturalmente ele, o Zé subtraia sua parte, como condição para não dizer para nossos pais. Ele era amigo do meu pai, mas era meu cúmplice.

    Gentil Telles

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